Disque-Denúncia e Lote Legal somam 27 anos

A campanha Lote Legal, lançada em 2021 pela AELO, sob apoio de várias instituições, é resultado do aprimoramento do nosso serviço pioneiro Disque-Denúncia de combate aos loteamentos clandestinos, criado em abril de 1997.

Na época da introdução do Disque-Denúncia, o presidente da AELO (1997-2001) era Sérgio Guimarães Pereira Júnior. Então, havia oito vice-presidentes encarregados de áreas específicas: o hoje presidente do Conselho Consultivo, Ciro Pereira Scopel era de Políticas Institucionais; Roland Philipp Malimpensa, que viria a ser presidente de 2001 a 2004, cuidava de Desenvolvimento Urbano; Flavio Amary, presidente de 2009 a 2001, era responsável por Desenvolvimento Regional; Caio Portugal, presidente da AELO desde 2011, tinha 25 anos e atuava em Eventos; Jaques Zitune, um dos pioneiros da entidade, hoje membro do Conselho Fiscal, era o vice da área Administrativa; Marcelo Pereira Melo Estava com o Financeiro; Ronaldo Lucas Brani com o Meio Ambiente e Waldir de Lucci com Representação Institucional.

O Disque-Denúncia logo tornou-se um sucesso, cumprindo os objetivos idealizados pelos dirigentes. Uma reportagem de página inteira na edição n.º 41 do jornal impresso “AELO Informa”, de outubro de 1998, teve como título “Nosso congestionado Disque-Denúncia”.

A página de 26 anos atrás, amarelada pelo tempo, é aqui reproduzida.

O texto da reportagem explicava que a sede da AELO recebia, pelo telefone (11) 289-0171, mais de 40 telefonemas por dia, relatando casos de loteamentos clandestinos ou perguntas deste tipo: “Como se faz para saber se o terreno adquirido é clandestino ou não?”

As denúncias provocavam resultado positivo. No “AELO Informa” n.º 57, de maio de 2001, um dos textos da página 4 teve o título “Combate aos clandestinos premia Regional de Bragança”, noticiando que o trabalho feito em Bragança Paulista pelo engenheiro Reinaldo Peluso Sperandio, então delegado Regional da entidade, havia sido escolhido pela Prefeitura para ser membro de uma comissão de sindicância para apurar casos de loteamentos irregulares no município.

Na mesma edição, nosso jornal focalizou ações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo de combate aos clandestinos em parceria com a AELO, especialmente no entorno da Represa de Guarapiranga e na Serra da Cantareira.

Nas duas primeiras décadas dos anos 2000, o Disque-Denúncia seguiu ativo. Em 2021, a Diretoria comandada por Caio Portugal decidiu que era o momento de ampliar o serviço, sendo então criada a campanha Lote Legal, que logo recebeu expressivas adesões. De 2023 para cá, a difusão do Lote Legal foi ampliada. O site www.lotelegal.com.br é o canal para denúncias e que divulga, semanalmente, novas informações, além de oferecer a Cartilha do Comprador de Lote, de orientação ao público de todo o Brasil.

Sérgio Guimarães Pereira Júnior, que deixou a presidência da AELO em 2001, permanece em atividade como empreendedor de parcelamento do solo na região metropolitana de São Paulo. Em 24 de junho, ele fez questão de acompanhar o Fórum Estadão Think de Loteamentos 2024, realizado pelo jornal “Estadão” em parceria com a AELO, no Milenium Centro de Convenções.

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